A partir desta segunda-feira, 11 de maio, estará implantado o rodízio de 24 horas em dias pares e impares para os veículos automotores, excluídas a motocicletas.

A alegação do senhor Prefeito Bruno Covas é de que se busca reduzir os riscos de maior alastramento da pandemia gerada pelo coronavírus (Covid-19).

Não podemos concordar com esse argumento.

A primeira razão está no fato de que as pessoas impedidas de usar seus veículos nos dias de rodízio continuarão saindo de suas casas sempre que necessitarem. Seja qual for o motivo para isso.

Enquanto em seus veículos particulares, seus condutores e passageiros têm menos exposição ao coronavírus. Todavia, se tiverem de usar transporte público, esse risco aumentará.

Outra razão: Quem trabalhe em honorários que começam num dia e  termine após a meia noite, passando para o dia seguinte, ficará impedido de usar seu veículo próprio por dois dias ou ficar exposto à multa por desrespeito do rodízio.

Além disso, os condutores que prestam serviço autônomo sem serem taxistas ficarão privados da sua receita diária no transporte de passageiros.

Em suma, essa ampliação do rodízio municipal tem só dois favorecidos: a Municipalidade de São Paulo, na arrecadação das multas, e os taxistas, pois não nos consta que devam também ficar com seus taxis parados 24 horas, a depender de suas placas serem pares ou ímpares.

Fica aqui, pois, essa advertência, na esperança de que o senhor Prefeito Municipal reconsidere sua decisão e volte à regra anterior do rodízio diário parcial.

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